terça-feira, 20 de março de 2012


Um Amor de Infância...



Esta história é passada na Escócia em uma pequena cidade a 102 anos atrás, em 1910  Amadeu e Nazaré eram crianças de sete anos que viviam a maior parte de sua infância  juntos, desde que Nazaré havia mudado para uma casa perto de Amadeu eles eram de  famílias muito humilde, a situação financeira  era muito difícil, quando os pais de Nazaré, Dona Maria e Sr. Cícero resolveram mudar pois estavam cansados da vida sofrida.

                No outro dia Nazaré fica sabendo da péssima notícia e vai correndo contar para Amadeu mas já é tarde ele já estava aos prantos e pedia aos país para poder ir junto de Nazaré ,os pais disseram não, mas ele continuava a insistir era difícil para todos aguentar o sofrimento inclusive para os pais de Amadeu , Dona Isaura e Sr. Elias.

                Chegou o grande dia com os nervos a flor da pele foram se despedir ,todos se derramando em lágrimas , mas Amadeu falou bem baixinho no ouvido de Nazaré: Isto não é um Adeus e sim um até logo, saindo pela porta de madeira a família de Nazaré vai embora com poucas peças de roupas em uma bolsa costurada por Maria e cinco moedas de prata, o dinheiro era pouco então foram para a praça onde compraram as passagens para o bonde, pretendiam ir até a capital da Escócia (Endiburgo) chegando lá, Sr.Cícero resolveu ir procurar um emprego, encontrou uma loja de consertos para relógios então resolveu entrar, pensou em  sua família  que tinha uma filha e uma mulher para alimentar, a placa  de entrada deixava bem claro admiti-se funcionários até 40 anos sexo masculino e  Sr. Cícero já tinha 54 anos mas não desistiu, a fila para candidatos era enorme e quando chegou sua vez ele foi bem claro e demonstrou muita simplicidade e honestidade, mas quando perguntaram a ele qual sua idade ele ficou com uma vontade de desistir e voltar tudo como era ,pensando em sua família ele foi muito firme e logo o gerente da loja disse: O Sr. pode me esperar naquela sala apontando  para onde ele deveria ficar . Sr. Cícero abriu a porta e lá estavam uma mulher e um jovem esperando, então ele sentou  e ansioso permaneceu ali quando o gerente apareceu na porta ele levantou dizendo ,qual foi o candidato escolhido o homem sorridente responde O Senhor! mais feliz ainda já foi perguntando quando posso começar, que cargo vou assumir, trabalho de domingo a domingo. O gerente Odilon foi logo dizendo calma o senhor já está contratado isso é o mais importante. Após duas  horas Sr. Cícero sai de lá sorridente chegando no quarto que sua esposa teria alugado por algum tempo, ganharia 300 moedas de prata ao mês como salário .

                Passado 10 anos Sr.Cícero já tinha uma pequena loja de consertos de relógios,casa própria, sua filha estudava em casa e sua mulher trabalhava em uma loja de jardinagem pequena mas ganhava 230 moedas de prata por mês a família percebeu que apesar do sofrimento valeu apena ter mudado para a capital , agora Nazaré já trabalha, é uma mulher e após algum tempo conheceu um rapaz da mesma idade chamado Amadeu ,mas não se lembrava da  infância, quando se conheceram melhor Amadeu chegou no





ouvido de Nazaré e lhe disse : Te avisei que não seria um Adeus só um até logo ela então se lembrou das velhas brincadeiras, os cochilos de tardezinha as inúmeras brincadeiras e muitas outras coisas boas.

                Se apaixonaram e após um ano e meio Sras Maria e  Isaura e os Srs Cícero e Elias foram avós.

                         





Sofia Santos Rocha 6ºB
 Pingo









22 horas entravam
noite a dentro
no meio fio
pequenas formas
apareciam
tranquila a rua estava
um ponto escuro
em um domingo
um pouco estranho
movia-se
cabeça baixa
e mão trabalhando
em caixotes e gravetinhos
Iolanda uma das moças
moradora da vizinhança
sendo atraída pela casinha
porque está solito
desmanchando tabuinhas
sem conversa amiga
explicação foi soltando
aos poucos.
O pai o deixou
se o serviço terminar
voltaria para buscar
para onde ele foi
Eu é que sei
que horas vai voltar
não sei
fico aqui fazendo lenha
agasalhado e alimentado
primeiro as coisas a fazer
com suéter e biscoito
sem pressa comeu e se agasalhou
comendo despregava-se
alguns pedacinhos de madeira
domésticas e operárias
se juntaram ao grupo
reconheceram o irmão é
Pingo
mal lavadeira
moça samaritana
pediu as vizinhas
que a leva-se
assim Pingo
continuou a cortar tabuinhas
e viajar em sua imaginação.


A incapacidade de ser verdadeiro

Paulo, fama, mentira.
dragôes lendo fotonovela
lua x queijo
borboletas tapete voadores
mas não bastava castigo
ficar sem futebol e sem sobremesa,isso era
pouco bastou Dr. Epaminondas
abanando a cabeça
Não ha nada a fazer
Dona Colô
este menino
é um poeta
a poesia nasceu nele.
     Pescadores


                                            
Hoje é domingo
lazer peca
4 jovens no barco
uma combi a chegar
peixe não tinha
só na combi                                
filmar pode é claro
vai passar na quinta
peixe não veio vou a
  TV
fomos enganados e chamados de bobos
quinta: praia ,trabalho ,como assim? 
confusão familiar
programa aprenda viver no rio
é pouco para a confusão familiar.


quinta-feira, 15 de março de 2012

                Carlos Drummond de Andrade




Carlos Drummond de Andrade nasceu em 31/10/1902 em Itabira (MG),viveu com sua família na fazenda do Pontal (ITABIRA) fez os estudos secundários em Belo Horizonte,num colégio interno, onde permaneceu até um período de doença e logo depois resolveram voltar com ele para Itabira. Em 1918 Drummond muda para Nova Friburgo no (RJ) e volta a estudar em um internato, mas por lá permanece pouco tempo, porque é expulso do Colégio por insubordinação mental com um desentendimento com o professor de Português assim voltando a Belo Horizonte.
          
   
                                               
                    Confidência do Itabirano








Alguns anos vivi em Itabira.
Principalmente nasci em Itabira.
Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro.
Noventa por cento de ferro nas calçadas.
Oitenta por cento de ferro nas almas.
E esse alheamento do que na vida é porosidade e comunicação.
A vontade de amar, que me paralisa o trabalho,
vem de Itabira, de suas noites brancas, sem mulheres e sem horizontes.
E o hábito de sofrer, que tanto me diverte,
é doce herança itabirana.
De Itabira trouxe prendas que ora te ofereço:
este São Benedito do velho santeiro Alfredo Duval;
este couro de anta, estendido no sofá da sala de visitas;
este orgulho, esta cabeça baixa...
Tive ouro, tive gado, tive fazendas.
Hoje sou funcionário público.
Itabira é apenas uma fotografia na parede.
Mas como dói!
                                                Carlos Drummond de Andrade

                       Logo mais tarde quando Drummond foi expulso do internato em Nova Friburgo no (RJ) seu irmão Altivo publica no único jornalzinho exemplar chamado MAIO seu primeiro poema ONDA.



Carlos se muda para Belo Horizonte em 1920 com a família  em 1921 começou a colaborar com o Diário de Minas. Em 1925, diplomou-se em farmácia, profissão pela qual demonstrou pouco interesse.

 



Em 1923, buscando uma profissão, matriculou-se na Escola de Odontologia e Farmácia - desde criança ficava maravilhado com os vidros Dutra de Morais, cheios de água colorida que enfeitavam as farmácias na época de sua infância. Concluiu o estudo, mas não se adaptou à profissão e não se interessava pela profissão de fazendeiro do pai e do avô. Então em 1925 funda junto com Emílio Moura e Gregoriano Canedo, "A Revista", órgão modernista em que foram publicados somente três números. No mesmo ano casou-se com a senhorita Dolores.






Praça da Estação em Belo Horizonte












Duas vezes a conheci: antes e depois das rosas.
Era a mesma praça, com a mesma dignidade,
O mesmo recado para os forasteiros: esta cidade é uma
promessa de conhecimento, talvez de amor.
A segunda Estação, inaugurada por Epitácio,
O monumento de Starace, encomendado por Antônio Carlos
São feios? São belos?
São linhas de um rosto, marcas da vida.
A praça da entrada de Belo Horizonte,
Mesmo esquecida, mesmo abandonada pelos poderes públicos,
Conta pra gente uma história pioneira.
De homens antigos criando realidades novas.
É uma praça - forma de permanência no tempo.
E merece respeito.
Agora querem levar para lá o metrô de superfície.
Querem mascarar a memória urbana, alma da cidade
Num de seus pontos sensíveis e visíveis.
Esvoaça crocitante sobre a praça da Estação
O Metrobel decibel a granel sem quartel
Planejadores oficiais insistem em fazer de Belo Horizonte
Linda, linda, linda de embalar saudade
Mais uma triste anticidade.
                                                                       Carlos Drummond de Andrade






Carlos Drmmond de Andrade foi ainda mais reconhecido na cidade do Rio de Janeiro onde alcançou a fama atráves de suas poesias e crônicas.
Com uma vida cheia de histórias Drummond mesmo com a idade avançada mais de 80 anos gostava das coisas mais comuns:



* andar a pé
* comer chocolate
* brincar com crianças pequenas
* desenhar e admirar os livros ilustrados.





                               Morte e Homenagem



Em 1987 Drommond recebeu a homenagem da escola de samba Estação Primeira de Mangueira com o samba enredo¨ No Reino das Palavras no qual venceu este carnaval.



Em agosto de 1987 Drummond tem uma grande perda; sua filha falece vítima de câncer, após 12 dias desse acontecimento, muito sofrido sua saúde se complica causando sérios problemas cardíacos que infelizmente o levou a falecer sendo sepultado no mesmo túmulo que sua filha.



                                    



 Obras Importantes



 



* Elegia a um tucano morto
* O avesso das coisas
* Viola de bolso III
* Moça deitada na grama
* Onda
* Arte em exposição
*O amor natural.