Carlos Drummond de Andrade
Carlos Drummond de Andrade nasceu em 31/10/1902 em Itabira (MG),viveu com sua família na fazenda do Pontal (ITABIRA) fez os estudos secundários em Belo Horizonte,num colégio interno, onde permaneceu até um período de doença e logo depois resolveram voltar com ele para Itabira. Em 1918 Drummond muda para Nova Friburgo no (RJ) e volta a estudar em um internato, mas por lá permanece pouco tempo, porque é expulso do Colégio por insubordinação mental com um desentendimento com o professor de Português assim voltando a Belo Horizonte.
Alguns anos vivi em Itabira.Principalmente nasci em Itabira.Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro.Noventa por cento de ferro nas calçadas.Oitenta por cento de ferro nas almas.E esse alheamento do que na vida é porosidade e comunicação.A vontade de amar, que me paralisa o trabalho,vem de Itabira, de suas noites brancas, sem mulheres e sem horizontes.E o hábito de sofrer, que tanto me diverte,é doce herança itabirana.De Itabira trouxe prendas que ora te ofereço:este São Benedito do velho santeiro Alfredo Duval;este couro de anta, estendido no sofá da sala de visitas;este orgulho, esta cabeça baixa...Tive ouro, tive gado, tive fazendas.Hoje sou funcionário público.Itabira é apenas uma fotografia na parede.Mas como dói!Carlos Drummond de Andrade
Logo mais tarde quando Drummond foi expulso do internato em Nova Friburgo no (RJ) seu irmão Altivo publica no único jornalzinho exemplar chamado MAIO seu primeiro poema ONDA.
Carlos se muda para Belo Horizonte em 1920 com a família em 1921 começou a colaborar com o Diário de Minas. Em 1925, diplomou-se em farmácia, profissão pela qual demonstrou pouco interesse.
Em 1923, buscando uma profissão, matriculou-se na Escola
de Odontologia e Farmácia - desde criança ficava maravilhado com os vidros
Dutra de
Morais, cheios de água colorida que enfeitavam as farmácias na época de sua infância. Concluiu o estudo, mas não se adaptou à profissão e não se interessava pela profissão de fazendeiro do pai e do avô. Então em 1925 funda junto com Emílio Moura e Gregoriano Canedo, "A Revista", órgão modernista em que foram publicados somente três números. No mesmo ano casou-se com a senhorita Dolores.
Praça da Estação em Belo Horizonte
Duas vezes a
conheci: antes e depois das rosas.
Era a mesma praça, com a mesma dignidade,
O mesmo recado para os forasteiros: esta cidade é uma
promessa de conhecimento, talvez de amor.
A segunda Estação, inaugurada por Epitácio,
O monumento de Starace, encomendado por Antônio Carlos
São feios? São belos?
São linhas de um rosto, marcas da vida.
A praça da entrada de Belo Horizonte,
Mesmo esquecida, mesmo abandonada pelos poderes públicos,
Conta pra gente uma história pioneira.
De homens antigos criando realidades novas.
É uma praça - forma de permanência no tempo.
E merece respeito.
Agora querem levar para lá o metrô de superfície.
Querem mascarar a memória urbana, alma da cidade
Num de seus pontos sensíveis e visíveis.
Esvoaça crocitante sobre a praça da Estação
O Metrobel decibel a granel sem quartel
Planejadores oficiais insistem em fazer de Belo Horizonte
Linda, linda, linda de embalar saudade
Mais uma triste anticidade.
Era a mesma praça, com a mesma dignidade,
O mesmo recado para os forasteiros: esta cidade é uma
promessa de conhecimento, talvez de amor.
A segunda Estação, inaugurada por Epitácio,
O monumento de Starace, encomendado por Antônio Carlos
São feios? São belos?
São linhas de um rosto, marcas da vida.
A praça da entrada de Belo Horizonte,
Mesmo esquecida, mesmo abandonada pelos poderes públicos,
Conta pra gente uma história pioneira.
De homens antigos criando realidades novas.
É uma praça - forma de permanência no tempo.
E merece respeito.
Agora querem levar para lá o metrô de superfície.
Querem mascarar a memória urbana, alma da cidade
Num de seus pontos sensíveis e visíveis.
Esvoaça crocitante sobre a praça da Estação
O Metrobel decibel a granel sem quartel
Planejadores oficiais insistem em fazer de Belo Horizonte
Linda, linda, linda de embalar saudade
Mais uma triste anticidade.
Carlos
Drummond de Andrade
Carlos Drmmond de Andrade foi ainda mais reconhecido na cidade do Rio de Janeiro onde alcançou a fama atráves de suas poesias e crônicas.
Com uma vida cheia de histórias Drummond mesmo com a idade avançada mais de 80 anos gostava das coisas mais comuns:
* andar a pé
* comer chocolate
* brincar com crianças pequenas
* desenhar e admirar os livros ilustrados.
Morte e Homenagem
Em 1987 Drommond recebeu a homenagem da escola de samba Estação Primeira de Mangueira com o samba enredo¨ No Reino das Palavras no qual venceu este carnaval.

Obras Importantes
* O avesso das coisas
* Viola de bolso III
* Moça deitada na grama
* Onda
* Arte em exposição
*O amor natural.
Nenhum comentário:
Postar um comentário